A decisão sobre quando operar deve ser tomada em conjunto pelo médio e o paciente. No passado, havia a necessidade de esperar a catarata “amadurecer” para indicar a cirurgia, em função da técnica que era utilizada. Atualmente, com as novas técnicas cirúrgicas, quando a pessoa começa a não fazer o que gosta e muda a maneira de viver em função das limitações impostas pela catarata, está na hora de se submeter ao procedimento cirúrgico. A idade avançada ou as condições físicas precárias não constituem obstáculo à cirurgia de catarata, até porque a reabilitação da visão proporciona melhora física e atitude mental mais positiva.
O implante intra-ocular na cirurgia de catarata foi o maior avanço da Oftalmologia nos últimos 20 anos. As novas técnicas cirúrgicas, como a facoemusificação, permitem colocar essa cirurgia como uma das de maior eficiência na medicina atual, com mais de 90% de sucesso funcional nos grandes centros e em clínicas especializadas.
Orienta-se repouso relativo no pós-operatório imediato. O curativo é retirado no dia seguinte, em casa, quando, então, inicia-se o uso dos colírios. O paciente pode retornar às suas atividades precocemente, evitando esforços físicos. Após um mês ou mais, já está apto a realizar a cirurgia no outro olho, caso haja indicação, e óculos complementares, basicamente para perto, serão prescritos.
Após a alta, meses ou anos após, poderá haver a necessidade do uso de YAG-laser para a abertura da cápsula posterior, se esta estiver opacificada. Revisões anuais estarão indicadas