Ceratocone é uma doença não inflamatória do olho no qual as mudanças estruturais na córnea a tornam mais fina e a modificam para um formato mais cônico (ectasia) que a sua curva gradual normal. O ceratocone pode causar distorção da visão, com múltiplas imagens, raios e sensibilidade a luz, sendo freqüentemente relatados pelos pacientes. Ceratocone é a distrofia mais comum da córnea, afetando uma pessoa a cada mil. Geralmente e diagnosticada em pacientes e adolescentes e apresenta seu estado mais grave na segunda e terceira década da vida.
Na grande maioria dos casos o problema surge na adolescência, podendo evoluir, em geral, ate os 40 anos. Em cerca de 95% dos casos, a estabilização do ceratocone ocorre entre os 30 e 40 anos. Recomenda –se que sejam feitas visitas periódicas ao especialista para que se possa fazer um acompanhamento detalhado.
Apesar de considerável pesquisa, a etiologia do ceratocone é desconhecida. Varias fontes sugerem que o ceratocone é desconhecido. Varias fontes sugerem que o ceratocone provavelmente surge de um número diferente de fatores: genético, ambiental ou celular, qualquer um deles pode formar o gatilho que irá dar inicio a doença.
Precocemente há diminuição da visão e, com a progressão, a visão deteriora, muitas vezes, rapidamente. A acuidade visual se torna prejudicada em todas as distancias e a visão noturna e freqüentemente bastante fraca. Geralmente associado a coceira nos olhos.
A alteração corneana pode ser diagnosticada em um simples exame para óculos, sendo a topografia de córnea o principal exame para diagnostico de ceratocone.
O ceratocone pode ser diagnosticado como de grau I (incipiente), grau II (moderado), grau III (alto) e grau IV (avançado).
Um diagnostico da doença enquanto a pessoa estiver jovem pode indicar um grande risco de gravidade no futuro.