A cirurgia PRK (foto-ablação corneana) trata os eros através da remoção dos tecidos da superfície da córnea. É usada com maior freqüencia para tratar de baixos a moderados graus de miopia e astigmatismo.
Alguns pacientes poderão apresentar, no pós-operatório, embaçamento da visão por um período que varia de 1 a 15 dias e certo desconforto ate que o epitélio cicatrize e cubra a área tratada. O resultado visual alcaçado é avaliado num período de algumas semanas, de acordo com as características de cicatrização de cada pessoa.
A nova técnica é individualizada e respeita as características de cada olho. Baseado em um mapa tridimensional (espécie de impressão digital) obtido pela análise de wavefront (frente de onda). Com toda as informações do modo como a pessoa enxerga, o cirurgião planeja um tratamento da correção específica. Por ser mais eficiente atuando seletivamente apenas nas áreas que necessitam de tratamento, há um gasto menor de tecido da córnea, sendo recomendado para altos graus e pacientes que, mesmo com sua correção (óculos ou lentes de contato), não atingem ótima qualidade de visão. A cirurgia personalizada diminui sinais de ofuscamento e melhora a visão noturna.
Todo procedimento, principalmente cirurgias, apresentam risco, podendo ser de simples efeito colateral até complicações. Os mais comuns efeitos colaterais que podem ocorrer durante o pós-operatório como dor, sensibilidade à luz, visão borrada, hipocorreção, hipercorreção, glaer e haze.
As complicações, embora sejam raras, podem ocorrer em forma de infecção, cicatrização inadequada, persistência de astigmatismo irregular, ectasia de córnea e hipocorreção progressiva.
É importante você discutir com seu oftalmologista para saber todos os riscos e benefícios da cirurgia refrativa.
Desde o dia 12 de dezembro de 1995 o Conselho Federal de Medicina resolveu considerar como procedimento terapêutico na pratica medica os procedimentos de Cirurgia Refrativa com Excimer Laser.