Colesterol alto x Visão

O colesterol alto pode causar sérios problemas de visão, e o aumento do LDL pode levar ao bloqueio dos vasos sanguíneos na retina, levando a perda significativa de visão e até cegueira. O bloqueio da artéria central da retina muitas vezes resulta em perda de visão completamente irreversível devido à falta de circulação sanguínea. Os problemas da visão que podem se agravar, incluem retinopatia hipertensiva, retinopatia diabética e doenças vasculares oclusivas. Exames de rotina com um oftalmologista podem identificar sinais de colesterol ruim alto do paciente. Isso ocorre porque altos níveis de colesterol, diabetes e pressão alta podem se instalar nos vasos sanguíneos do corpo e ser facilmente detectados pelo olho. Um dos exames para se observar os efeitos do colesterol alto nos olhos é o exame de fundo de olho, que é feito com as pupilas dilatadas. Durante este exame, cristais de colesterol, chamados Sínquise Cintilante, podem ser vistos no vítreo. O colesterol alto geralmente é silencioso e os sintomas podem levar décadas para aparecer. Por exemplo, crianças sem estilos de vida saudáveis podem apresentar as consequências quando adultas. Portanto, controlar problemas de sangue é vital para sua saúde.

Muitos problemas de visão causados pelo colesterol alto podem ser evitados seguindo algumas recomendações. Confira:

  • Avaliação oftalmológica;
  • Avaliar os lipídios do sangue (colesterol e seus componentes e triglicerídeos), não só em idosos, mas também desde a infância e adolescência. Em idosos, o ideal é fazer pelo menos uma avaliação anual;
  • Fazer exercícios aeróbicos (aumenta os níveis de HDL);
  • Ter uma alimentação saudável e direcionada, rica em fibras e pobre em gorduras. Prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados, substitua o açúcar por adoçantes naturais, grãos integrais, legumes, vegetais e diminua as gorduras animais. Comer alimentos que contenham fibras solúveis (por exemplo: aveia, farinha de linhaça, leguminosas).
  • Ter uma dieta rica em antioxidantes: selênio (oleaginosas, castanhas), vitamina C (frutas cítricas), vitamina E (óleos vegetais benéficos – ex: abacate e azeite), flavonóides: chá verde e cenoura;
  • Consuma alimentos ‘in natura’ e minimamente processados;
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